quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

No Mundo de 2020

No Mundo de 2020 (Soylent Green, EUA, 1973) – Nota 6
Direção – Richard Fleischer
Elenco – Charlton Heston, Edward G. Robinson, Leigh Taylor Young, Chuck Connors, Joseph Cotten, Brock Peters, Paula Kelly, Lincoln Kilpatrick.

Como estamos há poucas horas de um novo ano, e como alguém já disse que "o futuro é hoje", resolvi escrever sobre um filme não tão clássico pela qualidade, mas interessante pelo tema que aborda: A escassez de insumos no planeta por culpa do homem, tema muito atual é que algumas pessoas já pensavam há quase quatro décadas atrás e que até hoje pouco foi feito para diminuir o consumo desenfreado.

Em 2020 grande parte dos insumos da Terra foram consumidos. Pouca comida, água, desemprego e um calor insurpotável são os ingredientes deste novo mundo, onde o detetive Thorn (Charlon Heston) é encarregado de resolver diversos crimes apenas com a ajuda de um espécie de bibliotecário (o veterano Edward G. Robinson) que tenta pesquisar sobre as vítimas em livros e papéis antigos, pois nos já não existe mais papel para novas edições.

Entre os crimes investigados está o do figurão Simonson (Joseph Cotten), que a princípio parece ser uma tentativa de roubo, mas as poucos o detetive percebe que existe algo mais neste assassinato, principalmente pelo homem estar ligado a produção de um novo alimento, o “Soylent Green”.

Como a maioria dos filmes de ficção dos anos setenta antes de “Contato Imediatos do Segundo Grau” e “Guerra nas Estrelas”, este mostra um futuro terrível, onde as pessoas vivem como zumbis e se matam por uma porção de alimentos e água, porém com a estética da época, que hoje se mostra extremamente datada e cafona, o que tira muito do impacto da história.

O filme vale pelo policial quase obstinado mas não tão honesto feito por Heston e por ser o último filme do grande Edward G. Robinson, famoso por inúmeros papéis de vilão, além do tema extremamente atual.

4 comentários:

Mateus Souza disse...

Nossa, não tinha ouvido falar desse filme, hehe. Mas, mesmo sem assisti-lo, é interessante ver que a noção de auto-destruição do ser humano não é de hoje.

Falou!

Cinema para Desocupados

Hugo disse...

Mateus - É um tema que merecia uma melhor atenção dos governantes e das pessoas me geral.

Abraço

Red Dust disse...

Um filme com algum culto à volta, mas só recomendo para os fãs dos actores principais, pois, no resto, não é nada de especial.

Abraço.

Hugo disse...

Red - O interessante além dos atores principais é o tema, mas concordo que a realização é apenas razoável.

Abraço