terça-feira, 6 de julho de 2010

Cama de Gato

Cama de Gato (Brasil, 2002) – Nota 6
Direção – Alexandre Stockler
Elenco – Caio Blat, Rodrigo Bolzan, Cainam Baladez, Renata Airoldi, Cláudia Schapira, Nany People, Bárbara Paz.

Três amigos que acabaram de entrar na universidade e vivem curtindo festas regadas a bebida, sexo e drogas, armam um plano para transarem juntos com uma garota (Renata Airoldi), porém o que começa como farra se transforma em estupro e assassinato. Os amigos são Cristiano (Caio Blat), Chico (Rodrigo Bolzan) e Gabriel (Cainam Baladez), que para encobrir o crime deixam um rastro de mortes e violência pela noite.

Como cinema, o filme deixa a desejar, as interpretações são exageradas e a cena de estupro é praticamente explícita, porém o conteúdo é uma análise triste e realista sobre parte da juventude paulistana.

O diretor Alexandre Stockler filmou a história em estilo quase documental, inclusive repetindo algumas frases na mesma cena para reforçar o absurdo da situação e ainda colocando comentários do trio de atores no meio do filme sobre a cena do momento.

O ponto mais importante do longa são as entrevistas, que conforme os créditos finais, foram realizadas pelo diretor e os atores na noite paulistana, interpelando jovens em locais como postos de gasolina, bares e universidades, onde as perguntas eram sobre determinada cena do filme e o que estes jovens fariam na mesma situação. As respostas deixam qualquer um de boca aberta, ouvimos absurdos como “eu faria igual ao filme”, uma garota diz ter gostado de transar com três homens ao mesmo tempo e até uma variação da famigerada “estupra, mas não mata” do Paulo Maluf é solta por um dos jovens. A maioria dos entrevistados são jovens de classe média, ou como diz um dos personagens do filme, “são pessoas que tem dinheiro demais para serem pobres e dinheiro de menos para serem ricas”. Estes depoimentos são um retrato triste da época em que vivemos.

11 comentários:

Marcelo A. disse...

Cara, eu não gosto desse filme! Sei lá, a estrutura dele não me agrada. Já o assiti meia dúzia de vezes, mas não me convence. Já umas amigas minhas adoram, por conta dos atributos do Caio Blat...

=(

Uahahahhaha!!!

Abração!

Marcelo
www.marcelo-antunes.blogspot.com

Alan Raspante disse...

Ainda não vi este filme, mas conheço a fama dele por causa da tal cena de Cacio Blat
UHAUHSHUAHUSA
Quem sabe uma hora eu não arrisco (ou não)...

Rof disse...

Escutei falar nesse filme logo na época em que foi lançado e após isso nada mais.
Só vale a pena pela cena do estupro.
rss.
abraços

Rodrigo Mendes disse...

Não sei qual foi a necessidade de fazer este filme?

Falta de senso e mau gosto!

Minha nota pra ele é ZERO!

Abs HUGO!
Rodrigo

Amanda Aouad disse...

A cena de estupro foi quase explícita para chamar a atenção mesmo. Aliás, foi ela quem fez o filme ser comentado na mídia. Não gosto muito também não, a estética, a câmera, o tema. Enfim...

Tiago Britto disse...

Sei que não tem mt haver...mas feliz com o filme épico que seu time está montando?

Um Mago
Um Gladiador
e El Bigodon? eiuheuheuihee

Cristiano Contreiras disse...

Eu acho um filme que poderia ter sido mais...cinematográfico!

uma pena!

pseudo-autor disse...

Já ouvi muitas declarações polêmicas a respeito desse filme, mas no entanto ainda não o assisti. Já achei algumas cenas esparsas dele na internet e me parece - pelo tema - forte.

Hugo disse...

Marcelo - Realmente não é um grande filme.
A cenas do Caio Blat com certeza agradam a mulherada.

Alan - Todos conhecem o filme por este motivo...rs

Rof - A cena do estupro é bem realista. A garota foi corajosa em aceitar tal cena, inclusive fui pesquisar e verifiquei que é o único trabalho dela.

Rodrigo - O filme vale como retrato de parte da juventude atual e seus exageros.

Amanda - Com certeza a obra foi feita para conseguir algum sucesso através da polêmica.

Tiago - Este épico terá de funcionar em campo e acredito que com Felipão o time será extremamente competitivo. Com o talento do Valdívia e a raça do Kléber, além de Lincoln e Cleiton Xavier podemos sonhar com títulos.

Cristiano - O diretor tentou fazer barulho com os exageros, sem se preocupar com qualidades cinematográficas.

Pseudo-autor - O tema e as cenas são fortes e polêmicas.

Abraço a todos

Saulo S. disse...

Nem sei se posso considerar esse filme como cinema, não há nada dele o qualifique como tal, é horrivel, forçado, sem sentido!

Hugo disse...

Saulo - Concordo que o filme é fraco como cinema, mas não deixa de ser uma triste análise de como age parte da nossa juventude.

Abraço