domingo, 26 de fevereiro de 2012

Paixões Sem Destino & O Crime que o Mundo Esqueceu


Nesta postagem comento dois filmes em algum produtor ou diretor resolveu transformar Nick Nolte e DebraWinger em par romântico, mesmo que sejam filmes mais voltados para o drama.

Na época, Nick Nolte era um ator em ascensão com o sucesso de "48 Horas" ao lado de Eddie Murphy e Debra Winger além de linda, era uma estrela após sucessos como "A Força do Destino" e "Laços de Ternura", mas nada indicava que os dois poderiam funcionar como par romântico nas telas, o que foi confirmado com estes dois filmes apenas razoáveis.

Paixões Sem Destino (Cannery Row, EUA, 1982) – Nota 6,5
Direção – David S. Ward
Elenco – Nick Nolte, Debra Winger, Audra Lindley, Frank McRae, M. Emmet Walsh.

Durante a Depressão Americana, Doc (Nick Nolte) é um biólogo que vai trabalhar na pequena Cannery Row, uma cidade decadente à beira do mar. Logo ele se envolve com Suzy (Debra Winger), mulher de personalidade forte, que fora prostituta e hoje é dona de um bar. Nasce entre os dois uma complicada paixão em meio a pobreza e falta de perspectivas da época. 

Este interessante drama de época é baseado num livro de John Steinbeck, que dedicou grande parte de sua carreira a escrever sobre as dificuldade de se viver nos anos trinta nos Estados Unidos, quando o país vive uma gigantesca crise econômica.

O Crime que o Mundo Esqueceu (Everybody Wins, EUA, 1990) – Nota 6
Direção – Karel Reisz
Elenco – Nick Nolte, Debra Winger, Will Patton, Judith Ivey, Kathleen Wilhoite, Jack Warden, Frank Converse, Frank Military.

Um detetive (Nick Nolte) é contratado por um prostituta de luxo (Debra Winger) que tem caso com vários homens influentes, para investigar um assassinato que levou um jovem (Frank Military) a cadeia, mas que ela diz ser inocente. O detetive acaba se envolvendo com a prostituta que tem um distúrbio de múltipla personalidade e se meterá numa teia de mentiras. 

Apesar do bom elenco e da história baseada em um conto de Arthur Miller, o falecido diretor theco Karel Reisz não consegue dar vida a trama, que parece nunca engrenar, um dos motivos talvez seja a falta de química entre o casal Nolte/Winger. O resultado final frustra em virtude de ser uma história com potencial para render um filme bem mais interessante.

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