quarta-feira, 13 de março de 2013

Amor ou Consequência

Amor ou Consequência (Jeux d”enfants, França / Bélgica, 2003) – Nota 6
Direção – Yann Samuell
Elenco – Guillaume Canet, Marion Cotillard, Thibault Verhaeghe, Joséphine Lebas Joly, Emmanuelle Gronvold, Gerard Watkins, Gilles Lellouche.

Julien (Thibault Verhaeghe) é um agitado garoto de oito anos que vive com o rígido pai e que sofre com a doença da mãe. Quando Julien conhece a garotinha Sophie (Joséphine Lebas Joly), uma filha de poloneses que é humilhada pelas crianças por causa de sua descendência, os dois iniciam uma forte amizade. 

A ligação entre as crianças está em um brinquedo que eles carregarão por anos e usarão para testar os limites um do outro. Quem tem o brinquedo desafia o outro a fazer algo absurdo para retomar o objeto e assim continuar o jogo. Quando eles chegam a juventude (agora interpretados Guillaume Canet e Marion Cotillard), o jogo fica mais complicado, pois os desafios atrapalham a atração que eles sentem um pelo outro, fazendo com que entrem em conflito, mas continuem o estranho jogo por vários anos. 

O diretor Yann Samuell estreou com este longa que tenta seguir o sucesso do ótimo “Amelie Poulan” produzido dois anos antes, utilizando também ótimos efeitos visuais para criar sequências absurdas e até de humor negro, porém peca pela falta de carisma dos personagens e principalmente por mascarar um história simples de encontros e desencontros por trás dos efeitos especiais e do visual colorido. 

Os personagens principais chegam a ser irritantes em alguns momentos, com o fraquinho Guillaume Canet (de “A Praia”) não convencendo, e a bela e hoje famosa Marion Cotillard até cumprindo bem o papel, porém as brigas entre os dois são ridículas, do estilo das discussões de adolescentes em comédias americanas. 

É uma pena, no final temos uma belíssima parte técnica desperdiçada numa trama sem graça. 

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