sábado, 11 de maio de 2013

A Fortaleza Infernal

A Fortaleza Infernal (The Keep, Inglaterra, 1983) – Nota 5,5
Direção – Michael Mann
Elenco – Scott Glenn, Alberta Watson, Jurgen Prochnow, Robert Prosky, Gabriel Byrne, Ian McKellen, William Morgan Sheppard.

Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, um grupamento nazista chega a um vilarejo na Romênia escondido entre as montanhas. O capitão Woermann (Jurgen Prochnow), que lidera o grupo, decide montar uma espécie de quartel general dentro de uma antiga construção considerada sagrada pelo povo do local. Várias cruzes de cobre estão coladas nas paredes da construção e o guardião do local diz que elas não podem ser retiradas de forma alguma. Durante a noite, dois soldados nazistas decidem arrancar uma das cruzes e liberam uma estranha força que os mata. Ao mesmo tempo na Grécia, um sujeito (Scott Glenn) parece receber a força liberada pelos nazistas e decide seguir viagem até o vilarejo romeno. 

Esta estranha produção inglesa foi o segundo longa para o cinema dirigido por Michael Mann (“O Informante”, “Fogo Contra Fogo”) e nem de longe lembra o estilo mostrado em seus filmes posteriores. 

Mesmo relevando os efeitos especiais hoje ultrapassados, fica complicado entender o sentido do roteiro maluco, que mistura misticismo, guerra e ficção pontuados também por uma estranhíssima música eletrônica do grupo alemão Tangerine Dream. 

O personagem de Scott Glenn é incompreensível, assim como a gratuita cena de sexo entre ele a jovem Alberta Watson, que faz a filha do professor judeu interpretado por Ian McKellen, a princípio apenas um coadjuvante, mas que no final do longa tem um papel mais importante do que os personagens considerados principais. 

O longa vale apenas como curiosidade para os fãs de Michael Mann.

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