domingo, 23 de março de 2014

Alien - A Ressurreição

Alien – A Ressurreição (Alien: Resurrection, EUA, 1997) – Nota 7,5
Direção - Jean Pierre Jeunet
Elenco – Sigourney Weaver, Winona Ryder, Ron Perlman, Dominique Pinon, J. E. Freeman, Brad Dourif, Michael Wincott, Dan Hedaya, Gary Dourdan, Kim Flowers, Raymond Cruz, Leland Orser.

Duzentos anos após morrer enfrentando o alien que atacou a colônia penal espacial onde vivia após ser resgatada, a tenente Ripley (Sigourney Weaver) renasce clonada por cientistas em uma estação espacial. Mesmo tendo a consciência da verdadeira Ripley, o clone carrega seu DNA misturado com o do alien, o que resulta numa força fora do normal para a tenente. 

Os cientistas também recriaram os aliens assassinos, com objetivo de utilizá-los como armas, porém o experimento foge do controle as criaturas começam a atacar a estação. Além da tenente Ripley, a chance de sobrevivência está nas mãos de um grupo de mercenários. 

Considerado por muitos como o pior filme da série, este longa está longe de ser ruim, lógico que não podemos comparar com as obras de Ridley Scott e James Cameron. 

Para o espectador que gosta do gênero, a trama fantasiosa escrita para justificar a volta da personagem de Sigourney Weaver é apenas um pequeno detalhe. A personagem é um ícone da série e novamente se destaca nas ótimas cenas de ação, mesmo estando com quarenta e oito anos na época. 

Além das cenas de ação, outro ponto positivo é o visual criado pelo francês Jean Pierre Jeunet, que ficou famoso em parceria com Marc Caro nos interessantes “Delicatessen” e “Ladrão de Sonhos”, longas marcantes pelo visual colorido e criativo, estilo que Jeunet continuaria utilizando e chegaria ao auge com o ótimo “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”. 

O elenco é repleto de atores mal encarados (Ron Perlman, Brad Dourif, Michael Wincott e o estranho francês Dominique Pinon em uma cadeira de rodas turbinada com armas), tendo como seu ponto fraco a participação de Winona Ryder. Mesmo com a personagem carregando um segredo, fica dificil aceitar a atriz pequenina e com cara de menina no papel de mercenária. 

O resultado é um longa de ficção ágil, com cenas de ação competentes e muita violência. 

6 comentários:

Gustavo disse...

Também gosto desse filme, bizarro, quase paródico, gosmento. Mas não o levo a sério como obra canônica. Pra mim, Ellen Ripley morreu em Alien³ e um clone não é a mesma coisa...

Hugo disse...

Gustavo - É isso mesmo, o filme é divertido como ficção, mas não deve ser levado a sério.

Abraço

Amanda Aouad disse...

Pode parecer maluquice, mas foi o primeiro que vi da série, rsrs. Vi no cinema, levada pelos amigos que escolheram o filme. Preciso rever após conhecer os seus antecessores, mas também achei divertido.

bjs

Hugo disse...

Amanda - Os dois primeiros são imbatíveis, por isso a crítica detonou esta sequência que é diversão pura.

Bjos

Ubiracy disse...

Não cheguei a assistir, deixei essa saga de lado depois de ter assistido ao segundo filme.

Você chegou a citar os filmes de Jean Pierre Jeunet mas não tem nenhuma critica deles aqui no seu blog a não ser ume menção breve de Amelie :(

Hugo disse...

Ubiracy - Eu acompanho cinema desde a década de oitenta e por este motivo tenho muitos filmes para comentar no blog. Realmente postei pouco sobre Jeunet, ainda preciso escrever mais sobre "Amelie" e também sobre outros bons trabalhos como "Ladrão de Sonhos" e "Delicatessen" que ele comandou em parceria com Marc Caro.

Abraço