sexta-feira, 21 de março de 2014

O Capital

O Capital (Le Capital, França, 2012) – Nota 7,5
Direção – Costa Gavras
Elenco – Gad Elmaleh, Gabriel Byrne, Natacha Régnier, Céline Sallette, Liya Kebede, Hippolyte Girardot, Daniel Mesguich, Olga Grumberg, Bernard Le Coq, Phillipe Duclos.

Quando o presidente de um grande banco francês fica doente, os membros do conselho pensam rapidamente em escolher o novo sucessor, porém o sujeito mesmo debilitado consegue indicar como substituto o jovem (em relação aos veteranos do conselho) Marc Tourneuil (Gad Elmaleh). 

Torneuil escreveu a biografia do presidente do banco, que adorou o livro e o colocou como membro do conselho. O pensamento dos homens do conselho é manter Tourneuil no cargo até a morte do presidente atual, porém eles não contavam que a ambição do rapaz o transformasse em forte oponente e criasse uma verdadeira guerra. Para complicar ainda mais a situação, um grupo de investidores americanos tem um sujeito (Gabriel Byrne) infiltrado no conselho com o objetivo de pressionar Tourneuil a facilitar a venda das ações do banco. 

Este emaranhado de disputas políticas, mentiras e traições resulta em outro bom filme do grego Costa Gavras, especialista em dramas políticos e sociais, principalmente em mostrar a sujeira por trás dos governos e das grandes corporações. 

Aqui o alvo é o mercado financeiro, onde acionistas exigem lucrar sem se preocupar com as consequências e a sucessão de um grande cargo se transforma numa disputa tão suja como as negociações da Máfia. 

O personagem do marroquino Gad Elmaleh é o típico alpinista social ambicioso, que não mede esforços para se manter no topo e usufruir das benesses da elite, mesmo que tenha de demitir milhares pessoas ou deixar de lado a esposa (Natacha Régnier). 

Para quem gosta do gênero e do estilo de Costa Gravas, este longa é uma boa opção.

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