quarta-feira, 7 de maio de 2014

Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Os Homens que Não Amavam as Mulheres (The Girl with the Dragon Tattoo, EUA / Suécia / Noruega, 2011) – Nota 8
Direção – David Fincher
Elenco – Daniel Craig, Rooney Mara, Christopher Plummer, Stellan Skarsgard, Steven Berkoff, Robin Wright, Yorick van Wageningen, Joely Richardson, Geraldine James, Goran Visnjic, Donald Sumpter.

O jornalista Mikael Blomkvist (Daniel Craig) é desmoralizado após ser condenado por acusar de corrupção e não conseguir provar a culpa de um empresário milionário. Pensando em se afastar da revista onde é sócio de Erika (Robin Wright), Mikael aceita a proposta de um outro empresário, o velho Henrik Vanger (Christopher Plummer), que diz ter provas contra o empresário corrupto que o processou, mas que antes de ajudá-lo precisará que o jornalista investigue uma mistério que dura quarenta anos. Vanger deseja saber o que aconteceu com sua sobrinha que desapareceu sem deixar vestígios. 

Para tentar descobrir a verdade, Mikael precisa investigar os integrantes da família de Vanger, que vivem isolados numa ilha no interior da Suécia e que se odeiam entre si. Para auxiliá-lo, o advogado de Vanger (Steven Berkoff) indica a hacker Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma jovem solitária que passou parte da vida em um sanatório e que continua enfrentando vários problemas pessoais, principalmente com seu novo tutor. 

O hábito de refilmar longas europeus e orientais que fazem sucesso é algo comum em Hollywood desde os anos noventa, se aproveitando da falta de interesse do público americano comum em assistir estas obras originais. Muitas vezes estas refilmagens passam longe do nível do original e em outros casos geram bons filmes que ficam próximos da qualidade, mas que ainda perdem um pouco por serem cópias. O ótimo e premiado “Os Infiltrados” de Martin Scorsese é a uma exceção.O longa está no mesmo nível do original e pouco visto fora do oriente “Conflitos Internos” de Andrew Lau, com o ponto positivo de ter modificado a trama de forma consistente. 

Este “Os Homens que Não Amavam as Mulheres” é mais um bom trabalho de David Fincher, porém para quem assistiu ao original de Niels Arden Oplev, fica a sensação de repetição. O filme de Fincher não apresenta nada de novo, inclusive algumas cenas são quase cópias, como as sequências de violência sexual e o climax. É estranho assistir a um bom filme que merece ser elogiado, mas que ao mesmo tempo é muito parecido e um pouco inferior ao ótimo original. 

Finalizando, o original tem ainda como ponto positivo a grande atuação de Noomi Rapace, superior a jovem Rooney Mara na comparação. 

8 comentários:

Pedrita disse...

eu amei esse filme, volte e meia revejo trechos. adorei a atriz. gosto muito do ator. quero ver o original. mas não tenho achado na tv a cabo. beijos, pedrita

Anônimo disse...

Oi, Hugo! Eu também prefiro o filme original.

Achei que a versão americana apelou muito para as cenas de ação e efeitos.
Não é ruim, mas é inevitável a sensação de repetição.

Anônimo disse...

Ah, esqueci de dizer, também prefiro a Noomi Rapace, que foi brilhante!

Bjs ;)

Hugo disse...

Pedrita - O filme é legal, mas o original é mais interessante, tem um clima e uma atriz principal melhor.

Ana - Para quem viu o original primeiro, esta versão não apresenta novidade alguma, mesmo sendo um bom filme.

Bjos

Anônimo disse...

Há quem prefira a Rooney Mara. Fazer o que, hein?
Gostei MUITO da trilogia sueca. Veria novamente.
Filme extremamente sexista. Deveria chamar-se "As mulheres que odiavam os homens".
Abraços!

Anônimo disse...

Há quem prefira a Rooney Mara. Fazer o que, hein?
Gostei MUITO da trilogia sueca. Veria novamente.
Filme extremamente sexista. Deveria chamar-se "As mulheres que odiavam os homens".
Abraços!

Anônimo disse...

Há quem prefira a Rooney Mara. Fazer o que, hein?
Gostei MUITO da trilogia sueca. Veria novamente.
Filme extremamente sexista. Deveria chamar-se "As mulheres que odiavam os homens".
Abraços!

Anônimo disse...

Há quem prefira a Rooney Mara. Fazer o que, hein?
Gostei MUITO da trilogia sueca. Veria novamente.
Filme extremamente sexista. Deveria chamar-se "As mulheres que odiavam os homens".
Abraços!