quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

The Bay

The Bay (The Bay, EUA, 2012) – Nota 7,5
Direção – Barry Levinson
Elenco – Kether Donohue, Stephen Kunken, Christopher Denham, Frank Deal, Kristen Connolly, Will Rogers.

Em 2009, no dia da comemoração da Independência Americana, a cidade litorânea de Claridge em Maryland vê sua festa se transformar em horror quando muitas pessoas começam a passar mal. 

O que a princípio parecia uma intoxicação alimentar, não demora para se espalhar pela cidade causando bolhas e terríveis feridas pelo corpo das pessoas, que desesperadas tentam atendimento no único hospital da cidade. 

Por mais que o diretor Barry Levinson tenha comandado alguns filmes sérios como “Sleeppers – A Vingança Adormecida” e “Bugsy”, além de ser um dos produtores da violenta série “Oz – A Vida é uma Prisão”, este “The Bay” é um ponto fora da curva em sua carreira. Na verdade, o longa é muito mais parecido com o estilo de Oren Peli, um dos produtores deste filme e que dirigiu “Atividade Paranormal”. Provavelmente a influência de Oren Peli foi grande no trabalho de Levinson. 

O filme recebeu críticas ruins e acredito que sequer tenha sido lançado nos cinemas no Brasil, porém ao assistir tive uma ótima surpresa. O longa segue o estilo dos falsos documentários utilizando imagens de câmeras de segurança, celulares e skype, entre outros aparatos, para corroborar a denúncia de uma jovem repórter (Kether Donohue) que foi testemunha do ocorrido e que alguns anos depois decidiu contar sua versão da história. 

O roteiro faz uma forte crítica a degradação do meio ambiente através dos resíduos que são descartados de forma criminosa e as consequências que podem ocorrer por causa do fato, lógico que mostrado de uma forma extrema e assustadora, em alguns momentos lembrando o estilo gore. 

O desenvolvimento da trama segue várias personagens. Além da repórter, temos a dupla de cientistas que descobre algo de errado na água, o casal que está viajando para cidade em um barco, o prefeito corrupto, o médico que tenta salvar as pessoas sem saber o que está enfrentando, entre outros. 

É um filme competente na proposta de assustar o espectador, tanto pelas imagens fortes, como pelo terror psicológico de se imaginar que alguma ameaça para saúde pode estar presente em coisas simples do dia a dia que aparentemente são inofensivas.

2 comentários:

Liliane de Paula disse...

Parece bom. E se tem alguma verdade na história, melhor ainda.
Não conheço os atores.

Hugo disse...

Liliane - O filme é assustador, assim com a premissa, mas algumas situações são extremas.